domingo, 30 de janeiro de 2011

DIÁRIO DE BORDO: ONDE MORA NOSSO CORAÇÃO?

                                                                   Jorge Bichuetti

Trovoadas. A chuva assustou a pequena Lua e esta já, de novo, nos meus braços, acordou-me e queria que eu fizesse algo...Ela não compreende que o céu não me escuta...Converso com as estrelas, com o azul fascinante do firmamento, com os luares encantados... Falo, canto...Porém, se desejo alguma resposta, necessito de ler nas entrelinhas do silêncio.
Decidida a não se afastar de mim, e com medo do escuro, vim com ela para este canto da vida, onde o eu coração e ela, se sentem tão acolhidos....
Assim, amig@s... Estamos no meio da noite... Nós e o blog...
O blog é... um ponto de encontro... uma festa de amigos... e um recanto onde junto com meus sonhos mora o meu coração.
Os sonhos me transportam para além do aqui e agora; me dá a possibilidade de viajar pelo infinito e auscultar na magia de uma poesia as vozes do amanhã.
Não o leia, tão-somente, como se folheasse as páginas de um caderno de exóticas e estranhas anotações...
Escreva... Dialogue com os textos... E dê o seu recado...
Seja um seguidor...
Somos uma sociedade de amigos...
Uma utopia ativa...
Caminhamos, sonhamos: Por uma nova Terra, por um Povo Por-Vir...
Partilhamos as aventuras da jornada e juntos voamos... entre as flores que perfumam o chão e as estrelas que encantam nosso olhar, diante dos confins da imensidão.
Uma loucura nômade...
Buscamos a liberdade e vida...
E, assim , escutamos nesta madrugada a as palavras de Nietzsche, o velho passarinheiro:
"Quem chegou, ainda que apenas em certa medida, à liberdade da razão, não pode sentir-se sobre a Terra senão como andarilho — embora não como viajante em direção a um alvo último: pois este não há. Mas bem que ele quer ver e ter os olhos abertos para tudo o que propriamente se passa no mundo; por isso não pode prender seu coração com demasiada firmeza a nada de singular; tem de haver nele próprio algo de errante, que encontra sua alegria na mudança e na transitoriedade." Nietzsche - O andarilho - Humano demasiadamente humano 

Nenhum comentário: