Queremos mudanças... mas, muitas vezes, as esperamos na quietude passiva dos que acreditam que a vida é graça e de graça... Viver é lutar... Buscar, desejar, ir.... mergulhar no risco e expor-se a perigos, porém, certo de que o que se deseja vale a própria vida...
Desejamos , superficialmente... Sonhamos no descolorido da descrença... Ir em busca dos cumes da alegria, exige ação... As runas ecoam Mannaz e Ehwaz: Integração e inovação...
Esforço íntimo, concentração no imperativo de se fazer o melhor... Fluir no desejo, ativamente... Não esperar a aurora, ir andando ao seu encontro...
Luta, autosuperação...
Nos julgamos frágeis, vulneráveis...
Quando miramos para as tradições indígenas, a Morte do Xamã, nos clareia: para mudar é necessário sepultar velhos hábitos, pulverizar velhas ilusões...
Não atingiremos um novo modo de viver encastelados na comodidade das nossas arraigadas rotinas...
Urge desapegarmos das nossas velhas ilusões... Libertar-se para o novo, sem medo de desapegar-se do passado...
Eis a essência dos processos de inovação...
Dúbio, ambíguo... porém, só impossível para os que não vislumbram seu poder criativo e inventivo, generoso e solidário...
A voz do oriente, Hsiao Ch'u, o poder de domar do pequeno...
Inúmeras vezes na vida, nos ocultamos na nossa pequenez... como se fora ela, um estigma do fracasso...
O pequeno doma a vida ; se na sua caminhada avalia, persevera, arrisca... Não se dá por vencido.
Vê no forte seu tendão de Aquiles... busca se caminho e caminha com retidão e determinação...
A aurora não é vitória do neón travestido de luminosidade; é o valor novo da luz que emerge da pequena vela que perseverante alumiou os caminhos escuros e deu norte...
Ninguém chega ao cume, se não se apaixona pela visão do horizonte visto do alto...
2 comentários:
O exercício do desapego das nossas velhas ilusões é constante.
Que seja !
Abs
Vento da Noite:desapegar-se é ganhar asas... abs ternos, jorge
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