Jorge Bichuetti
A chuva se foi. Noite escura. A lua não chegou...
No fim do dia, uma reflexão...
Novo ano. Vida renovada; todavia, por quanto tempo o planeta reistirá fértil e acolhedor?
Muitos estudiosos anunciam a perigosa catástrofe para os próximos quinze anos.
Camada de ozônio corroída, aumento da temperatura global, cataclismas, novos desertos, poluição, escassez de recursos... A Terra, nossa mãe, chora e agoniza... Nós a destruimos com o nosso modo de vida, onde a acumulação de bens valia e vale, para muitos, mais do que a própria vida.
Sobreviveremos? Que planeta deixaremos para os que virão na esteira das nossas vidas?
Não podemos mais tergiversar, a hora é agora... Ou salvamos o nosso planeta ou escreveremos o capítulo final da vida na Terra e da própria vida do planeta...
***
Verde que te quero verde...
2011. Ano Internacional das Florestas.
Um ano pela proteção, contra o desmatamento...
Um ano de sementes no chão, e machados nos museus...
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Manacá-do-campo, aroeira, ipês...
Quaresmeira. jatobá, seringuieira...
Bananeiras, cedros, cajoeiro...
Bambuzal, mangueira, pau-brasil...
Verde. Matas e pomares. Uma floresta de norte a sul, leste a oeste, árvores e pássaros, bichos e cachoeiras...
Água limpa. Céu azul...
Orvalho e céu estrelado: a natureza em festa, com seus cantos e orações, há de celebrar a vida, novamente, verde e florida.
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Não espere passivo o fim; reverta este abismo que é um futuro deserto; proteja a vida, sustentando as florestas e as livrando das mãos daninhas e cruéis dos aniquilam o verde, para que vida seja cinza, somente cinzas e nada mais.
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