R. Escute e cante, com a pele enluarada pelo fogo das rodas guerreiras:
2. Ante as dificuldades de se adaptar ao mundo com suas normatizações repressivas... como se reinventar?
R. Deixe os fluxos desta canção circular por suas veias e artérias, cantando:
Respire e leia, lentamente... sonhando com um novo caminho no horizonte dos devires...
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
3. Viver é perigoso... Tenho insegurança e temores... o risco me assusta...
R. Antes que o medo lhe paralise de vez, cante... entre a poesia e o sonho:
4. ... e depois, que faço... o novo é tão desconhecido!
R. Aproxime-se dele, cantando com o corpo inteiro na aura do luar...
devir...
jorge bichuetti
um dia, eu caminho
nas asas de uma borboleta;
escrevo com a alma vadia dos doces pardais...
invento mil eus e entre tantos, aposento meus saberes
e viro um puro desconhecer...
viajo num cometa e no infinito
entre anjos e deuses
me teço novo... somente um menino.
R. Antes que o medo lhe paralise de vez, cante... entre a poesia e o sonho:
4. ... e depois, que faço... o novo é tão desconhecido!
R. Aproxime-se dele, cantando com o corpo inteiro na aura do luar...
devir...
jorge bichuetti
um dia, eu caminho
nas asas de uma borboleta;
escrevo com a alma vadia dos doces pardais...
invento mil eus e entre tantos, aposento meus saberes
e viro um puro desconhecer...
viajo num cometa e no infinito
entre anjos e deuses
me teço novo... somente um menino.
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