Jorge Bichuetti
Amo, loucamente,
com a selvagem faceirice dos bichos;
amo... delirando
estrelas, luares e floradas
que pululam a pele amada
entre a desrazão e a lucidez....
Meu louco amor é vadio
no seu voo passarinheiro;
meu louco amor é sagrado,
carrega a ternura dos anjos
na suavidade brejeira
dos romeiros que caminham descalços,
na fé que nunca esmorece...
Meu louco amor é o orvalho
que umidifica o destino,
azulando o infinito,
com esperança de um menino
que crê
nas asas que tece
com os retalhos do caminho...
Amor, minha oração,
no sacrário visceral
onde velas acesas
incendeiam meu coração...
Amo, loucamente...
como só os deuses amam...
LEVAREI
Jorge Bichuetti
Levarei pela vida
nosso amor de menino;
nunca esquecerei
das badaladas dos sinos
que cantavam a alegria
dos nossos sonhos de paixão,
eram ecos na imensidão,
refletindo no infinito
o valsear dos nossos corpos
que teciam no amor
a ternura das manhãs...
ESCRITOS CORPORAIS
Jorge Bichuetti
Há um poema escrito
nas rugas que hoje carrego;
são lembranças...
que misturam
as marcas ddo nosso amor,
agora rabiscadas
pelos borrões da saudade...
2 comentários:
Dr. Jorge,
Liiiiiiindos poemas
Beijos,De
De, não creia que lhe tenha dado atenção; lhe respondi os comentários e se não apareceu é algo no computador... embora, estive com problemas, tanto que daqui a pouco começarei a postagem de hoje... é vida... luares e obscuridades, voos e posuso... mas meu carinho e minha ternura... verei e acharei nosso frei betto com valentia de falar do desamor... das fugas de vínculo. Beijos, jorge
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