O ego é o tirano que monopoliza nosso universo singular... Suprime, inibe, nega, mortifica, dilacera e mata nossos eus-não paridos... Bloqueia nossa busca, nosso parto da multidão de vidas que permanecem como potências não ativadas no nosso inconsciente...Parir-se novidades; parir novas singularidades é libertar-se da tirania egóica e afirmar-se nas florescências do devir...
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Manter-se longe da arte é encapsular-se, perpetuando-se identidade egóica - rígida e triste, castrada e cheia de impotências... Conquanto a arte martela no caminho o despertar do porvir...
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O mundo estria-se, engavetando nossas potências... Ele nos condiciona a ser somente possível dado pela racionalidade da exploração, opressão e mistificação.
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O novo exige ousadia e prudência... Ousadia de experimentá-lo, inventá-lo, germiná-lo... e prudência de arquitetar uma máquina de sustentação da sua potência inovadora e insurgente, diante do mundo que necessita para efetuara evitação da mudança de suprimi-lo.
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Viver é transformar nosso corpo numa estrela bailarina; nossa vida, numa obra de arte...
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O canto dos passarinhos é um agenciamento do devir que flores no nomadismo guerreiro dos sonhos alados.
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Há palavras que acorrentam, escraviza... e há as que libertam, agenciam nossa produção desejante na ação de arquitetar no caminho as floradas primaveris do novo radical.
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As flores são explosivos que corroem as teias que encapsulam as poesias vivas que sonhadores escrevem nossos corações.
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Sem esperança, não caminhamos... não lutamos... assim, o fatalismo é o grande sustentáculo da tirania.
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Vida passarinheira é voo e canto nas pulsações germinativas da aurora.
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teste 7
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