O espinho na roseira é o guardião das rosas; desprezá-lo é não reconhecer que a vida nos protege para que floresçamos livres...
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As águas seguem e não podemos aprisioná-las... Seguindo livres, limpam-se e purificam-se; além de ir adubando as terras por onde passam... Aprisionadas, vegetam na paralisia dos pântanos...
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Partir e chegar... Eis o mistério do vínculo que se fertilizam na riqueza da liberdade que possibilitam a potência da diversidade que reencantam os encontros... A simbiose tendem a uniformizar e, assim, esvaziam, depauperando, o vínculo no tédio da mesmice...
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A chuva limpa o ar; a queimada o intoxica... Mudar é primordial: porém, podemos mudar, produzindo vida ou desviando-nos para uma desenfreada destrutividade.
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O autoritarismo e a tirania, o fascismo, cresce inversamente proporcional a capacidade dos coletivos de cultivarem na seara de suas experiências a esperança e o sonho.
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Se acreditas que a prisão e a opressão gera paz e sobriedade, enfrente um gato encarcerado num quarto escuro e fechado...
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Os passarinhos voam livres; assim, valorizam seus ninhos...
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Na escuridão da noite, as trevas se diluem com o brilho terno e acolhedor das estrelas e do luar...
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Não se protege um pássaro do abismo, cortando-lhes as asas... Pede ele bússola e autoconfiança para voar sobre os abismos da destruição...
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Ninguém sai do abismo para o pântano: infelicidade não se supera com maior sofrimento... Plantemos jardins... as flores seduzem porque encantam com sua beleza e perfume, anunciam vida de alegria.
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