terça-feira, 27 de setembro de 2011

SOCIEDADE DE AMIGOS: NA SUAVIDADE; A POESIA TERNA NO VENTO....

                       DIGA AO VENTO
                    Fernando Campanella

se abro minhas cartas
como nervuras ao tempo
não se engane que sou frágil
ou transpareço

- vão meus comboios ao relento
eu retardo
há em mim silêncios de esfinge
sou o cristal que me guardo


do blog: palavreares

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