Jorge Bichuetti
Não duvides: o sol nascerá...
Aqui, entre chuvas, estou, eu e minha pequena Lua, trabalhando... Ela, hoje, decidiu vir me ajudar... Não sei dormimos excessivamente ou se sua preguiça dengosa foi-se... Do meu lado, me mira e tenta dizer algo sobre o que lhe digo estar escrevendo. Ela corre e volta... Sempre esperando que eu fale do seu amor e da sua ternura...
Talvez, iremos perder nossos álamos... Os especialista, nisto ou naquilo, possuem uma linguagem que nunca entendo; já a Lua que dialoga com o olhar, entendo-a perfeitamente...
As raízes dos álamos estão rompendo o encanamento... Não compreendo porque não poderia mudar o encanamento...
As chuvas me tiram a cantoria dos pássaros no amanhecer... Não fico tristes; penso que ela está fecundando a terra e, logo, eles terão mais frutos e folhagens para suas festanças...
Meus problemas são pequenos... O Japão destruído e suas usinas nucleares num constante perigo de uma nova explosão... Bahrein num confronto mortífero, vítima do imperialismo que agora orquestra com a violência sua tentativa de deter o povo e seus sonhos de auto-determinação... A Arábia Saudita se impõe e gera o perigo de uma prolongada guerra nível no Oriente Médio... Mundo, velho mundo... A vida humano não sobe nem desce nas bolsas de valores; ela não é pensada nem sentido... Já o preço dos barris de petróleo guiam a política...
Uma tragédia e o mundo começa a perceber os danos que causam com sua sede e ganância...
Há muita escuridão... Todavia, o sol nascerá...
Nossa Mãe Gaia fala, grita, se rebela... é uma força insurgente. Cada catástrofe equivale a uma dor nossa; porém, é, também, um protesto insurgente da natureza que pede, clama por mudanças na política global de destruição do equilíbrio ecológico.
Que fazer? cuidemos da nossa Mãe Gaia...
Cada árvore que salvamos e cada pedaço de solo que replantamos...
Cada diminuição na poluição que efetuamos e cada ação de sustentabilidade que conquistamos...
Cada lixo que reciclamos e cada ato de evitação da natureza lesada e ferida pela ganância do Capital...
Cada atitude e cada luta nossa, é a garantia de que haja para quem o sol brilhe no nosso futuro.
" Verde que te quero verde"...
O sol nascerá... Com a bênção de um novo dia podemos recomeçar e brilhar, caminhar e desbravar no caminho da nossa existência a felicidade.
Porém, lutemos... Protejamos a nossa Terra; pois, se nada fizermos, amanhã, não haverá quem possa ver e desfrutar do sol que nascerá...
quarta-feira, 16 de março de 2011
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2 comentários:
É Jorge, a natureza está esperneando. Aqui no sul, bem pertinho daqui de casa a força d'água invadiu uma cidade inteira, derrubando pontes a arrebentar a vida de tantos!!! Onde vai parar isso?
beijos
Anne
Anne, querida, a natureza está nos colocando numa encruzilhada: ou cuidamos da vida ou ela perecerá...
Penso com esperança que algo ainda podemos fazer pelo planeta; ecologia, agora já não uma opção, é força compulsória de sobrevivência...
Abraços com ternura, Jorge.
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