- Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.
- Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.
- O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte.
- Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.
- Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.
- Quem luta com monstros deve velar para que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.
- Sem a música, a vida seria um erro.
- Temos a arte para não morrer da verdade.
- É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela.
- Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada!
- A objeção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia.
- Querer a verdade é confessar-se incapaz de a criar.
- A maturidade do homem consiste em haver reencontrado a seriedade que tinha no jogo quando era criança.
- A grandeza do homem consiste em que ele é uma ponte e não um fim; o que nos pode agradar no homem é ele ser transição e queda.
- O homem é uma corda esticada entre o animal e o super-homem, uma corda por cima do abismo.
- Em tempo de paz o homem belicoso ataca-se a si próprio.
- É terrível morrer de sede no mar. Porque haveis então de salgar a vossa verdade de modo a que não - mate já a sede?
2 comentários:
Boa noite de sexta-feira Dr. É com admiração que leio seus posts. Adoro ler sobre Nietzsche.
Ele era um ser metódico mas um frenético filósofo pensante, tudo muito radicalizado neste Ser Humano como um Deus a tornar-se. Ler, ouvir, escrever ou falar de Nietzsche é algo que me cai como uma visita à memória da sociedade do século XIX. O texto de Irvin D. Yalom, por ex. é uma ficção que nos leva desde o Café Sorento, que na mesma mesa dividida por Breuer e Salomé até às secções de hipnozes do Dr. Freud. Assitir ao filme "Quando Nietzsche Chorou" Posso garantir que foi, quase uma lição de vida. Adoro leituras de cunho social, religioso, críticas, então, é claro que não poderiam faltar eles... Nietzsche, Dostoievski, Franz Kafka, e tantos outros, inclusive dramaturgos brasileiros como Nelson Rodrigues, etc. Eu não sou pagã, acredito em Deus. Porém acho que o "deus", morto em A Gaia, realmente merecia ter morrido, pois só assim, o Deus ao qual me reverencio poderia ter nascido na humanidade. Quando Freud fez aquela secção de hipnotizar Dr. Breuer, foi o top de linha para o filme, e, na despedida entre Nietzche e Dr. Breuer também, foi a segunda parte mais adorada por mim, que foi quando ele descobriu que sua Salomé jamais o havia amado como homem. Isso foi crucial para a recuperação de Nietzche. Abraço com ternunra ao meu amigo Dr. Jorge. Grata pela oportunidade e amizade cheia de respeito e ternura. LuGoyaZ.
Lu, suas reflexões são similares a minha: um cristão que gosta de ver Nietzsche falar da morte de Deus, pois é a morte deum deus de castigos e revências...
Nietzsche, intempestivo, porém, um homem com profundo amor a nossa humanidade que transita entre o animal e o além do homem;
Abraços com carinho, Jorge
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