sábado, 26 de março de 2011

MESTRES DO CAMINHO: RIGOBERTA MENCHÚ, RESISTÊNCIA, LUTA E SONHO DOS POVOS INDÍGENAS...

                                        Rigoberta Menchú.
 
Rigoberta Menchú Tum é guatemalteca, de descendência Quiche-Maia, e nasceu em 1959. Seus pais eram camponeses e foram torturados e assassinados durante a ditadura militar na Guatemala.
Como trabalhava desde os 5 anos de idade em plantações de café, não pôde ir à escola. Já na adolescência, Rigoberta se envolveu em atividades para reforma social e se tornou conhecida na luta pelos direitos das mulheres.
Por causa de suas atividades contra a opressão militar na Guatemala, teve que se refugiar no México em 1981. No México, continuou lutando pelos direitos dos camponeses indígenas na Guatemala.
Recebeu em 1992 o Nobel da Paz por sua campanha a favor dos direitos humanos e, especialmente, dos povos indígenas.
Ao longo dos anos, Rigoberta se tornou muito conhecida no mundo todo como defensora dos direitos indígenas, não só na Guatemala, mas também em outros países latinos.
 

                                                  reflexões:

"O maior tesouro de nossas vidas é o sonho. Nos meus momentos mais difíceis e nas situaçãoes mais complexas, fui capaz de sonhar um futuro mais bonito."

" Uma mulher com imaginação é uma mulher que não somente sabe projetar a vida da sua família, da sua sociedade, mas, também, sabe projetar o futuro do milênio"

"A paz não é somente a ausência de guerra; enquanto houver pobreza, racismo, disminação e exclusão, dificilmente, poderemos alcançar um mundo de paz."

"Os povos indígenas temos ocultado nossa identidade, porque temos sabido resistir." 

"Meu pai, certa vez, me disse: há alguns que lhes cabem dar seu próprio sangue e outros, sua força; assim, enquanto pudermos daremos nossa força."

" A paz é filha da convivência, da educação e do diálogo. O respeito às culturas milenárias faz nascer a paz no presente."




3 comentários:

Anônimo disse...

Linda publicação. Adorei. É um povo muito sofrido que sofre perseguições e sempre sofreram em razão dos interesses e da ganância do poder inerente ao homem submetido ao mundo capitalista. Fontes de vida, sempre foram fonte das mais inimagináveis crueldades especialmente contra o índio, este visto como um entrave ao progresso advindos das usias hidrelétricas e dos pastos para os gados de grandes fazendeiros. Sem falar que não só os índios sofrem, a própria natureza sofre por todo este prejuízo também, o povo brasileiro, por exemplo, talvez, estejam todos, já esgotando suas tolerâncias a cerca de tanta ignorância contra a cultura indígena, o verde e nossa água brasileira.

Anônimo disse...

Dr. Como sempre nem sei se lhe deixei um forte abraço. Então... Abraçoooooo com ternura e admiração. LuGoyaZ.

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Lu, querida amiga, sim, um povoe uma natureza que vem sofrendo, e isso faz de Rigoberta , uma heroína na sua luta por liberdade e direitos humanos... Abraços com carinho e ternura, Jorge