Algo simples: a vida é complicada... Mas cuida assim mesmo, com amor!
Lillian Naves
Vivemos e nem percebemos, mas percebemos que não vivemos.
Quando por um acaso, ou uma ocasião, vendamos os olhos, fechamos o coração, movemos como máquinas desnorteadas a busca de... De que mesmo? Ah sim da felicidade.
Já perdida de corpo, de terreno, de essência de devir,... nem sei como ainda tem nome... Passamos, repassamos lugares, momentos, pessoas e pensamos estar em busca, a caminho, com um objetivo, quando perdemos de foco o próprio conteúdo do objetivo.
Perdemos o afeto; nos perdemos do afeto. Assim, já fica difícil nos afetar naturalmente; assim, já nos perdemos nos caminhos quem nem observamos ou contemplamos, ou melhor... não vivenciamos, não vivemos.
Então ficamos fãs do cuidado; o cuidado-zelo. Oferecemos este cuidado para você, para ele, para ela, para nós, para eles, para elas, enfim, para algo maior que tudo e para algo que seja tudo, que não excluía o nada. Só este cuidado nos promove amparo para a felicidade; para vivenciarmos a felicidade. Melhor dizendo, para caminharmos com felicidade e, claro, não podemos esquecer de citar, com amor!
MOVIMENTOS, MOMENTOS...
Denise Jardin
são assim
como folhas ao vento.
Percorrem caminhos
então,
nunca imaginados.
Se perdem nos redemoinhos,
emoções da natureza.
Gigante desgovernado,
invade
penetra
chama a tempestade.
Terra amante,
úmida ´
fértil
sob luzes de raios
É o amor
que não bate à porta.
Chega e domina,
enverga
o coração.
Ser desavisado
perde,
por entre os dedos,
o norte do dia
e da noite.
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