No caminho da vida, nosso corpo é uma máquina que se conecta com outras e funciona na alquimia das fertilizações e fecundações que estas conexões propiciam... Quando coisificamos a natureza e a cristalizamos na condição de uma passiva mercadoria... anulamos a potência de vitalização e energização que a vida possui no seu movimento de ser um incessante agenciador dos processos autocriativos e da potencialização que mantém como sustentabilidade cósmica... Hoje, necessitamos resgatar a nossa capacidade de agir consciente e ético; porém, sem assujeitar a natureza às leis do mercado... O apocalipse nada mais é do que o humano desnaturalizado impondo à vida a asfixia que a impede de nos sustentar, autononamente... ou em conjugação...
Criamos uma dicotomia - e na dicotomia criamos uma adversidade...
Destruímos, poluímos... devastamos...
A nossa desumanidade é o verdadeiro Anticristo da contemporaneidade...
Subjugamos povos e grupos... Banalizamos o cotidiano...
E agora nos horrores da violência cotidiana, na fúria da mãe natureza... no vazio existencial... encontramos a crise por nós produzida...
A saída é ética: a ética da vida como bem comum...
O outro não um alheio: nos compõe, como o compomos...
Incorporemos a ética da amizade e da compaixão e reinventemos um mundo solidário...
Senão, assistamos o caos degradante e destrutivo nos divãs da nossa comodidade...
4 comentários:
Olá Jorge! Navegando por aí vim parar aqui. Seu blog foi um ótimo achado. Gostei demias dos seus textos. Muita coisa para reflexão. Abraço.
Pois é meu amigo, 'necessitamos resgatar a nossa capacidade de agir consciente e ético' porque o nosso agir não nos está levando por bons caminhos... é hora de mudar o nosso rumo errado, devemos repensar muito sobre a ética deste mundo atual... gosto dessa tua ideia da ética da amizade, da ideia de um mundo solidário... Sigamos por aí, com carinho envio meus primeiros abraços para ti hoje, Concha
Claudio, seu carinho é alimento e asas... um terno abraço, jorge
Concha, lutando e sonhando, vamos nos empoderando da vida. abraços ternos
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