Jorge Bichuetti
Prometi, desistiria da esperança; empacotaria os sonhos
e vazio seguiria os passos indolentes dos pobres mortais;
mas, não pude... este canto e esta vida que brilha nos passarinhos,
me seduz... fala de um mundo terno, de uma nova suavidade...
chegam no estalar das manhãs e atrevidos, pousam no meu coração...
A lucidez vai embora, e louco de alegria, renasço... na minha silvestre esperança:
novamente, eu creio... o canto dos passarinhos vão colorir de paz o mundo e
hão de calar os trovoentos canhões... eu creio.
Apanho no jardim a flor mais bela e sigo... longe da escuridão, perto da vida
que nasce encantada pela seresta madrugadeira, úmido orvalho,
uma vida festeira... nos pios e suspiros dos vadios pardais...
5 comentários:
Estamos sempre como palhaços cambaleantes sobre uma corda bamba, perigando cair no vazio do niilismo, ou impulsionados a seguir, corda tensa à frente, em direção aos devires.
E se lutamos, nem sempre é para vencer, mas talvez para sairmos mais fortes...
Estamos sempre cambaleando, como um palhaço sobre a corda bamba, ameaçados a cair no vazio do niilismo ou empurrados a seguir, corda tensa à frente, em direção aos devires.
Sigamos, porque se lutamos, é mais para sairmos fortes do que para vencermos.
Fernando, na corda bamba... entre o precipício e o voo... precisamos devir asas, passarinhos, leveza voadora entre estrelas... abraços com carinho e ternura, jorge
Devir-pássaro que canta na aurora da vida. Beijos, Jorge querido. Imensa saudade de vc. Olha só, minha colega oficineira da UFRGS, Patrícia, foi até aí, participaou das tuas oficinas. Somente ontem, no ensaio da nossa performance para o I Colóquio, é que eu fiquei sabendo. Ela adorou. Se soubesse que ela iria teria mandado presentes para ti. Ela tem uma clínica chamada DEVIR. Vê se vem aqui, Jorge, precisamos da tua potência-potencial-vidalinda.
Tânia, desejo muito e tentarei ir... fico feliz com os rizomas que nos tecem vida de arte produtiva na ternura da amizade... abs ternos; jorge
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