terça-feira, 19 de julho de 2011

RASCUNHOS ESQUIZOAFETIVOS DO ESTRADEAR...

                                                Jorge Bichuetti

Está escrito, dito: a vida é... não tenho certeza, a vida se dá no entre... no entre as efervecências reais e as miragens vitalizantes dos sonhos... no entre a flor e a borboleta... no entre o beijo ardente e o silencioso adeus. Ela acontece... não é... se faz, refaz, desfaz e trans-faz: um nvo fazer para além do que se via e se ouvia, vem do que submerso, emerge inovador.
As letras não contempla o que pode um coração... a arte , sim... ela, fala silenciosa do que há de vir... e vindo há de nos libertar.
Na goteira que tamborila não chuva...
Mas, no amor sempre há um ser dando-se como se ruflassem todos os tambores.
Aposentei o pensador; libertei a vida que fala, escuta e caminha... Talvez, por um momento.
Quero a vida que canta, baila, brinca e sendo amor, é a mão do caído; o lenço na lágrima; a mão... a mão... a mão...
Há um social... Banalizado, trivial.
 Nos perdemos.
O social é a mais-valia: a exploração, a dominação, a mistificação... Este é o dominante.
Há pães e famintos... Condomínios e desabrigados...
O apogeu do conquistada é as migalhas que caiam na mesa onde Lázaro... ardia de dor e exclusão.
Avançamos; porém, aquém dos sonhos, das utopias...
Estamos vivendo aquém do que o nosso sonho, nossa utopia... e crescemos, nascemos, negando as migalha mofadas do reformismo.
Queremos o fim da propriedade privada... A natureza, um dia, foi aviltada, e possuída por quem passou a exercer o domínio da própria sobrevivência: como se a vida fosse mais vida para alguns e menos vida para a maioria...
Queremos o direito de auto-determinação: nações e tiranos crêem donos da vida e donos da vida de todos... e nem cuidam de se mesmos; são o avesso da ética.
Queremos  a liberdade, a justiça, a ternura, a generosidade... queremos a vida.
Alguns brincam de deuses e cuidam da vida dos outros; não por bondade ou misericórdia, é que lucram sobre a desvalia da multidão.
Na vida pessoal, suprimiram a singularidade e o amor... e na vida sobrevoam os perigos da autodestruição. Ou dizemos basta, ou negociamos o ritmo do grande fim...
Basta!... Só a solidariedade e o socialismo libertário nos tira desta devastação, devassidão, danação... o cão.

3 comentários:

Edum@nes disse...

Maravilhoso texto,
Que passo a comentar

Certeza a vida
A flor e a borboleta
O beijo ardente
canta, baila, brinca
Natureza e amor
Liberdade e justiça
Solidariedade.

Tudo isto são predicados que não devemos esquecer.
Fazem parte das regras que devemos seguir para a nosso felicidade.

Um abraço
Eduardo.

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Eduardo: caminho de construção da vida de harmonia e paz. Abs ternos, jorge

Anônimo disse...

dr. Jorge,
Atrasada escrevo sobre seu comentario sobre "a ponte que devemos,podemos em relação as outras pessoas.Sou muito ruim nisso.

Beijos e carinhos Denise