segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SOCIEDADE DE AMIGOS: A TERNURA NA POESIA DE PAULO FRANCISCO

                                     TERNURA
                                Paulo Francisco

Eu queria fazer pra ti
um poema
Construir uma pista
estrelar
Ver-te navegar
em brumas
macias
Eu queria fazer pra ti
uma canção
que falasse
de mim
de nós
de nosso amor
Eu queria te dá um laço
amarelo
e junto a ele
meus passos
Sei que é tão fácil
presentear-te
com lua
com cores
e com estrelas.
Mas sabe, é só com você
que eu me sinto assim:
querendo falar
de mim
confessar
pecados
É só pra você
Que deixo recado
no celular
É só com você
que falo de vida
que falo de morte
tenho sorte
e sou feliz
Sabe, queria fazer pra ti
um novo mundo
sempre teriam flores
a chuva cairia macia
o sol jamais desistiria
a lua não se esconderia
e as estrelas desceriam
pra enfeitar o seu caminho
Neste mundo nosso
não existiria dor
teriam cores
azul
vermelho
lilás
Neste mundo nosso
Serei poeta
Você, musa
Neste mundo que construo
seremos duo
não terás portas secretas
nem janelas indiscretas
Neste mundo que tanto quero
Quero-te
só pra mim. 


FONTE: http://cores-e-nomes.blogspot.com/ 



2 comentários:

Concha Rousia disse...

Que beleza de poema, um lugar de palavras para sempre habitar... parabéns ao Paulo e a ti Jorge por dar asas a sua voz... Abraço-vos, Concha

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

concha, a poesia voa e no azul do horizonte desenha as floradas do amanhã... abs ternos, jorge