Jorge Bichuetti
Nocauteado. Caído. Na sarjeto. Triste e cheio de desilusões...
Perdemos. Erramos... Investimos no nada.
Tudo parece perdido, não vemos saída...
A vida que era colorida, nublou-se... agora, tudo parece cinzas...
Vivemos, lutamos, sonhamos...
Contudo, a dor do fracaso nos cega.
Tudo passa, tudo se renova...
Nas encruzilhadas do destino, ante a dor e o desespero, não percamos o horizonte da mudança...
Mudamos nas crises... e as crises nos transformam e nos ampliam a própria existência.
Onde vemos um pântano, nascerá um lírio...
Onde domina a escuridão, surgirá uma multidão de estrelas...
Onde cai uma lágrima, nascerá uma flor...
Somos metamorfoseantes... e a vida muda, renova-se e, depois, da tempestade, surge um arco-íris...
Choremos. Porém, não permitamos que nosso pranto nos paralise.
Caminhando, descobriremos novos cminhos que hoje ainda não vemos...
Uma vida se persistisse continua e inalterável, a viveríamos sem crescimento e mudança.
Não é masoquismo...
Não é uma elegia à tristeza...
Somente, recordo que das cinzas uma ave renasce e voa...
Podemos devir Fênix...
Recomeçar, buscar novos rumos, transformar a si mesmo e o mundo.
Para isso, asserenemos nossos corações e aprendamos com o sol que por mais escura seja a noite, um novo dia nascerá...
quarta-feira, 9 de março de 2011
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12 comentários:
Também acho isso que vc escreveu Jorge e espero não estar sendo pretensioso em acrescentar que é um risco muito grande para nós, transformar aquilo que "aprendemos" agora em uma convicção para o resto da vida.
Abraços, do seu amigo de sempre, anônimo
Amigo, a grande liberdade nasce de se viver, intensamente... o provisório.
Quando eternizamos, nos isolamos num sectarismo angelical...
Abraços com ternura, Jorge
Hoje com muito carinho venho retribuir a visita de hontem.
Sua postagem de hoje eta maravilhosa.Concordo plenamete com o pensameto do seu texto.
beijos carinhosos,Evanir.
http://aviagem1.blogspot.com
menos exigente menosmenos eximeu filho,será que voce se parece comigo no barco e ate na onipotencia gostaria que voce fosse um pouco menos exigente consigo mesmo.não sei mecher com computador sozinha, masnão da para esperar nosso proximo encontro que é so depois do carnaval. até la como sua mãe não da para esperar e ve-lo sofrer santuzzacosinga
Ainda bem quea vida é um eterno devir. Beijossssssss
Evanir< seu blog é um espaço belo e de muita paz...
Na vida, tudo que construimos define rumos e conexões... Me alegro muito pelos amigos que se aproximam do meu blog: gente de coração cheio de vida.
Abraços com ternura.
Santuzza, ando cheio de serenidade e paz. Trabalhar me faz bem... Assim, o barco segue e o oceano é lindo.
Abraços com ternura, Jorge
Tânia, o devir é um mágico acalento, pois, nele, sabemos que iremos ser outros e, assim, abandonar tudo que no hoje sentimos como nossos árduos limites.
Abraçose beijos, Jorge
Boa meu companheiro pegando uma carona no devir ... trago
Minhas rugas
(Um poema antigo como o meu tempo
... para todos e para ninguém...)
Tudo na vida é transitório,
Mas senta aqui bem diante de mim,
Vamos ter uma conversa simplória,
...Como quem caminha junto até o fim,
Olhe nos meus olhos,
Olhe para mim...
...Que importam as rugas
se a alma ainda é de querubim?...
(©by Adilson S. Silva)
" ah, corra e olhe o céu, que o sol vem trazer....bom dia"
"ah, sorrir, eu pretendo levar, a vida, pois chorando, eu vi a mocidade perdida, fim da tempestade, o sol nascerá, fim desta saudade, heis te ter outro alguém para amar" ah, sorrir, eu pretendo levar a vida"....
Grande CARTOLA.
Alvoreçe em sua poesia!
um abraço
guilherme elias
Adilson, sua poesia sempre chega com um bando de passarinhos, cantando-a com a alegria da vida de vê-lo poetar.
abraços, Jorge
Guilherme Elias, grande amigo e poeta, nosso Cartolla, sim, alvorevia, vivendo...
Nós caminhamos, semeando....
Abraços com carinho, Jorge
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