A noite...
Adilson S. Silva
O homem é essa noite,
Esse singular vazio,
Esse nada que tudo contém...
Infinitas representações,
Imagens noturnas,
Nenhuma realmente presente...
Nenhuma chega à realidade do espírito
É a noite...
Pura interioridade, intimidade
É o “eu puro” que se apresenta...
Nessa fantasmagoria está a noite
Aparições brancas
Que abruptamente desaparecem
Essa é a noite do olhar dos homens,
É a noite do mundo
Que comparece diante de nós...
Esse singular vazio,
Esse nada que tudo contém...
Infinitas representações,
Imagens noturnas,
Nenhuma realmente presente...
Nenhuma chega à realidade do espírito
É a noite...
Pura interioridade, intimidade
É o “eu puro” que se apresenta...
Nessa fantasmagoria está a noite
Aparições brancas
Que abruptamente desaparecem
Essa é a noite do olhar dos homens,
É a noite do mundo
Que comparece diante de nós...
ASSIM, SE DÁ NOSSA HISTÓRIA...
Thiago Luis
o passado
passa
arrastado
enquanto
o futuro
empurra
atrasado
alguma
lembrança
do agora
pela vida
afora
arrastado
enquanto
o futuro
empurra
atrasado
alguma
lembrança
do agora
pela vida
afora
POR-VIR
Thiago Luis
se os pássaros não puderem mais voar
e os arranha-céus encobrirem as cores do luar
se as promessas de amores já não mais forem possíveis
e se o infinito da saudade um dia tiver fim
se os casacos em tardes frias não mais esquentarem
e nem mais existirem abelhas para levarem o pólen
se as mães e pais, pela morte, se nos abandonarem
e se a chuva não mais puder nos banhar, por sujas
e se deus se transformar em níqueis esbranquiçados
e as janelas já não mais se abrirem na alvorada
se a fome de arte e justiça perpetuar no estômago
e se não houver mais hóstias e risos para matar a fome
se os cigarros e as bebidas não nos fizerem vivenciar a vida
e os carros não mais diminuírem as distancias dos sonos
e se o mar não mais tiver a função de nos limpar a aura
e as cadeias continuarem a dizimar fetos em demônios
se se acabarem com os jardins e as cachoeiras
se as crianças não mais puderem chorar quando nascerem
produzamos outros jardins,
com nossos braços de elefantes
e nossos sonhos de correntezas
e os arranha-céus encobrirem as cores do luar
se as promessas de amores já não mais forem possíveis
e se o infinito da saudade um dia tiver fim
se os casacos em tardes frias não mais esquentarem
e nem mais existirem abelhas para levarem o pólen
se as mães e pais, pela morte, se nos abandonarem
e se a chuva não mais puder nos banhar, por sujas
e se deus se transformar em níqueis esbranquiçados
e as janelas já não mais se abrirem na alvorada
se a fome de arte e justiça perpetuar no estômago
e se não houver mais hóstias e risos para matar a fome
se os cigarros e as bebidas não nos fizerem vivenciar a vida
e os carros não mais diminuírem as distancias dos sonos
e se o mar não mais tiver a função de nos limpar a aura
e as cadeias continuarem a dizimar fetos em demônios
se se acabarem com os jardins e as cachoeiras
se as crianças não mais puderem chorar quando nascerem
produzamos outros jardins,
com nossos braços de elefantes
e nossos sonhos de correntezas
Um comentário:
DERLAND, ESTIVE NO SEU BLOG. jÁ SOU SEGUIDOR.... gOSTEI MUITO, ME PARECEU UM BLOG FEITO COM ALMA E CORAÇÃO, CHEIO DE VIDA.
ABRAÇOS COM CARINHO E TERNURA, JORGE
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