na guerra... um corpo trucidado
um povo retalhado e
as armas lucram moedas por vidas
perdidas no escuro
a morte...
trovões metálicos triscam no ar
fim
e a lágrima da vida sepulta as flores...
no silêncio, os deuses choram
adeuses.... jorge bichuetti
este hematoma, mulher, conta
a cor-vadia
do macho
roxo
frouxo
banal.
e nada acontece: o poder e
os bícepdes
brindam num bar
as cúspides
silenciosas do coração
nosso-
que entre a mulher, a serpente e a maçã
somos
a figueira seca...
gente que cala gente que morre gente
covarde...
na rua... um corpo ferido
no carro... nossos menestréis
nossa brancura crua
nossa polícia circense
nosso bullyng matinal...
a violência anda na glória
papai
dá ao filhinho aval
trivial
PELA NÃO-VIOLÊNCIA... NÃO ÀS GUERRAS!...
PELA LEI MARIA DA PENHA... DE FATO... CUMPRIDA E VIVIDA...
PELA APROVAÇÃO DO PL 122/06 - PELA CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA...
PELA INTEGRIDADE FÍSICA E CIDADÃ DOS POVOS DA RUA...
PELA COMISSÃO DA VERDADE...
PELA PAZ... PELA LIBERDADE... PELA VIDA...
DIREITOS HUMANOS, SIM... TORTURA NUNCA MAIS...
4 comentários:
Boa tarde amigo Jorge,
E pela paz lutemos.
Lindo poema para comentar
Quem nos explora não queremos
Todos contra eles lutar
Pela liberdade seremos
Justas causas defender
Com a miséria acabar.
Sempre contra a violência
Pelos pobres a riqueza dividir
Sem demência
Para que eles tambám possam sorrir.
Um abraço
Eduardo.
Que lindo post! Tudo de belo, tudo fraterno, tudo pela paz! Beijos
Edumanes: vamos hoje dar continuidade: bela partilha. Abraços com carinho e ternura. jorge
Tânia: vivamos a paz... e dialoguemos inventando caminhos. Abraços com gratidão e ternura. jorge
Postar um comentário