A roseira alcançou a paz quando, humildemente, aceitou os espinhos; amando-os como guardiões das suas belas e singelas flores... A rosa perfuma os espinhos, não negando orquestrar-se na diversidade, embrenhando-se na plenitude trans-sideral da própria primavera... Tolerar é incluir; incluir é desbravar no diverso a potência da vida que é o infinito nas conexões criativas do ad-verso... Magia da diversidade no jardim da imensidão.
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Longe da tolerância, do direito à diferença, o amor é exclusão e possessividade, simbiose e competição mortífera... Só o amor incondicional que é ternura persistente e compaixão includente, é amor... Amor é partilha solidária no caminho... O ódio é a loucura do eu que alijado do próximo, substitui Deus e subjuga o dia-a-dia sob a jurisprudência cruel da inclemência, da discriminazão e da marginalização do outro. Império do espelho quebrado, com o ser humano convivendo como se buscasse e tentasse colar no próprio corpo os cacos da vida estilhaçada no preconceito.
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Paz é compreensão, conjunção, carinho partilhado... Nela, o ser humano vê no outro um além de si mesmo: a vida de humanidade...
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Se somos inacabamento, não existe paz sem o legado do perdão...
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Adoecemos, psiquicamente, toda vez que criamos o costume de negar na vida a riqueza da vida de diversidade... O crítico severo e inclemente da vida alheia não suporta em si as nuvens de intolerância e os miasmas de severidade que tece manuseando leis de idolatria egóica e de segregação marginalizante do outro.
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A paz é indignação rebelde ante as injustiças sociais...
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Alienar e reprimir o diferente é criar charcos pestilentos no caminho; e, assim, a paralisia da nossa própria caminhada... Quem exclui, alimenta um réptil no próprio coração.
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A paz é fruto do diálogo... O silêncio dos excluídos e marginalizados ecoam e chicoteiam o sono da humanidade.. A paz é sonho de fraternidade...
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O canhão está para guerra, assim, como flores, poesias e canções estão para a paz...
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A paz exige uma nova norma jurídica no interior de cada um: a suavidade que irmana, inclui e liberta... A repressão é o sustentáculo do espírito belicoso; o pão sanguinolento das guerras...DIA 12/06201 - GRUPO DE ESTUDOS DA OBRA DE JUVENAL ARDUINI ( 19:00 ÀS 20:30) E SOBRE DEPENDÊNCIA QUÍMICA ( 20:30 ÀS 22:00).
RUA CAPITÃO DOMINGOS, 1079. BAIRRO ABADIA, 1079.
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