Jorge Bichuetti
Sob meus pés, a maciez
das folhas secas que antes
verdejavam no alto,
aninhando nichos de fé
e ninhos de passarinhos;
mas que agora no chão
sauvizam os caminhos
e atiçam os sonhos... e vão
deixando nas rugas da terra
a força vital da ternura
que tecerá no tempo
u'a nova primavera...
NÃO DIREI ADEUS...
Jorge Bichuetti
na estação, ouvirei o apito do trem:
mas, não direi adeus... escreverei
nas retas e curvas do caminho
que o amor anda de viagem;
voa nas estrelas e enfeitça o luar...
eu o conservarei: vivo, pulsante...
revendo nas flores que brotam,
esquecidas do medo do vento
e ávidas de reencontrar o mel
dos beijos de ternura que ficaram
criptografados na ternura dos lábios
que se não se cansam de amar...
eles não necessitam de palavras
para vivendo, lembrar... lembrar...
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