Jorge Bichuetti
Pedrinha miúda do caminho, ardo
na esperança de tecer u'a nova suavidade...
Já fui a flor da noite na magia dos becos;
fui fruto e folhagem nos sonhos fantasiados
que inventei para esperar o amanhã...
Esperança visceral, vivo... entre a dor da
indignação e meus sonhos de primavera...
Assim, meu corpo é corpo dado à terra.
Meu corpo é uma lasca de sonho, um
canto no silêncio... Espera no tempo,
alucinação de vida nova... Assim, na chuva,
sou a utopia que mora no coração da semente...
SEMENTES DO AMOR
JORGE BICHUETTI
Antes era deserto; vazio no coração
da vida maltrapilha chorada na desilusão...
Depois, fui relva... vida resistente na luta,
verdejante florescer entre pedras... Agora,
sou... o chão molhado e louco pela vida
que mora nas sementes de amor, magia e
encanto... que renovam os caminhos
com floradas nascidas no meu peito:
este singelo canteiro... que já teme as
germinações inovadoras das flores novas,
flores novas na coragem do amor,
flores novas no caminho que sempre recomeço
com a altivez da fé que entre o o raio e o trovão,
escuta, no cio da terra, o estribilho das paixões...
2 comentários:
E ser semente de amor que germina na força da paz...trazendo vida no caminhar...
Abraços com ternura...Mila.
Mila, poeta do amor que voa com flores e sonhos; meu carinho.jorge
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