quinta-feira, 14 de junho de 2012

SOCIEDADE DE AMIGOS: NUM MAR DE NUVENS DOURADAS, O BARCO DA POESIA NO REDEMOINHO DO INFINITO: A POESIA DE PAULO CECÍLIO


DESENCONTROS
   Paulo Cecílio

jangadas 
que se distanciam

gemeas que se perdem
por mais uma vida

começo a duvidar 
que existimos um dia...

e permaneço 

em meu extenso inverno
partido em metade tua...

alma minha miragem dos aflitos:
ÉS água que parte sem ruído...


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