Jorge Bichuetti,
Ave, Madres de todos nós,
que andam junto com os pássaros,
voando na utopia do amor
que desvelam os horizontes da liberdade;
Tuas lágrima são nossas, da nossa gente sofrida,
no chão caída, o povo espera a utopia.
Juntos, vamos ressuscitando nossos amores,
e eles conosco caminham na construção porvindoura
de um novo mundo de justiça, paz e amor...
dia 8 de maio: dia da mulher... figa não a violência..
as mães da praça de maio da argentina
As Mães da Praça de Maio completam este ano , 340 anos de uma luta iniciada para encontrar seus filhos desaparecidos na violenta ditadura argentina (1976-83) e que prosseguiu na democracia, ao levar seus lenços brancos a todo o mundo como símbolo de resistência e demanda de justiça.
"A Praça de Maio tem uma força centrífuga. Esta luta nos deu uma dimensão que ninguém esperava, nem nós mesmas", revelou Hebe de Bonafini, presidente da Associação das Mães da Praça de Maio .
Muitos anos antes, em 30 de abril de 1977, quando se intensificava o terrorismo de Estado, 14 mulheres se reuniram na Praça de Maio para reclamar seus filhos desaparecidos, o que, com o tempo, seria encarado como ato de coragem fundacional da organização.
Essas donas-de-casa que deixaram suas cozinhas para empreender a busca de seus filhos não imaginavam então que o número de desaparecidos chegaria a 30 mil, segundo os organismos humanitários, nem desconfiavam do longo caminho que iniciavam.
"Nós acrescentamos um sentido à maternidade, a socializamos", explicou Bonafini, 79 anos, com dois filhos e uma nora desaparecidos. Do simples ato de entregar uma carta ao Papa João Paulo II até abrir processos judiciais na Alemanha, França, Itália, Espanha, entre outros países europeus, as Mães da Praça atravessaram com seus lenços brancos fronteiras do mundo inteiro.
A iniciativa de se reunir na Praça de Maio para ser ouvida pelo ditador Jorge Videla, que ocupava a Casa Rosada (sede de governo) desde 24 de março de 1976, foi de Azucena Villafor De Vicenti, seqüestrada em 10 de dezembro de 1978 e jogada de um avião militar em alto-mar.
Seu corpo foi devolvido ao litoral pelas águas e foi enterrado sem identificação em um cemitério local, mas o relato de testemunhas permitiu que seus restos fossem exumados e identificados em 2005 e simbolicamente sepultados na mesma Praça de Maio.
De Vicenti e outras mães foram vítimas diretas do ex-capitão Alfredo Astiz, o Anjo Louro da Morte, que as identificou depois de se infiltrar na organização como o suposto irmão de um desaparecido. "Julgamento e castigo para todos os culpados'", gritavam as mãe então. Hoje elas clamam que "A fome é um crime" e reclamam "Distribuição da riqueza já" e mantêm uma universidade, uma rádio, uma biblioteca, além de promover a construção de moradias humildes, entre outros sonhos tornados realidade.
suas obras:
- universidade popular;
- um café comunitário;
- uma blioteca;
- uma livraria e uma editora;
- uma rádio comuntária;
- revista mensal sonhos partilhados;
- um site;
- projetos de construção de casa popularess, via economia popular, por todo país;
- reonstrução e trabalho social na Vila Esperança;
- oficina " Comendo política" e de poesias;
- muito muito mais e mais...
Momentos da luta:
- Nem um passo atrás;;
- Aparição com Vida;
- O outro sou eu...
- Sonhos partilhas...
Teoria de luta:: "revolução se faz, fazendo; revolução se faz, partilhando; e relocução se faz, dando-se...
Frases de Hebe de Bobafini ( presidente de la Asociación de Madres de Plaza de Mayo.):
- " até a vitória sempre, meus filhos."
- " as mães ( da prala de maio) continuam parindo filhos."
- " não queremos que compreendam nossa dor, mas que entendam nossa luta."
- " a única luta que se pede é a que se abondona."
- " Dilama Rousseff e Cristina Kischner são mulheres revolucinarias que que lutaram com nossos filhos e chegaram a presedentes."
- " A praça ´e o lugaronde se produz o verdadeiroe único lugar da ressureição(...) Os primeiros passos tem muita profundidade e quando me ponho o lenço na Casa das Madres, antes de sair para a praça,, o apetro forte no pescoço, é um abraço, o abraço dos 30.000. A praça é luta, a esperança, os sonhos, as ilusões e o sangue de tantos..."
PELA APROVAÇÃO DA COMISSÃO DA VERDADE... POR DIREITOS HUMANOS: VIDA.
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