O diálogo fuia alegre... Trocas, conhecimento partilhada, jogos com as ideias e com os sonhos...
De repente, a conversa abordou os levantes populares que pululam no Oriente Médio e norte da África... Tema da ocasião.
Gregorio Baremblitt relembrou que não era algo não concebido no panorama das obras de Deleuze-Guattari.
E acrescentou: eles já haviam dito da potência do rizoma...
Fluxos de insurgências não-centralizados que se propagam por conexões maquínicas e que são acionadas de uma multiplicidade de pontos...
A conversa seguia cheia de entusiasmo e de verdadeira admiração pelo potência das redes sociais e das redes virtuais...
Quando, após um breve silêncio de todos, ele, retomou a palavra e disse, convincente e preocupado:
- Todavia, a natureza segue sendo a maior e mais ativa força revolucionária de esquerda... Ela já... e irá cada vez mais por limites no Capital... Detê-lo, obrigá-lo a se conter... Ou, será a destruição...
Tsunami, terremotos e maremotos... Inundações... tufões... Vendavais... Clima inclemente e imprevisível.
Silêncio prolongado. No ar, uma profunda concordância a nossa Mãe Gaia Está em guerra civil com o capitalismo...
Ou protegemos a natureza ou esperamos os jogos da sorte e das conjugações de forças para ver quem ganha esta guerra , já instaurada...
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