AMIGA-IRMÃ
Jorge Bichuetti
( para Marta Rúbia de Rezende.)
Anjo guerreiro, faceira mulher...
Uma flor no deserto...
Um farol... na escuridão.
Um livro, um disco, um voo,
voas, no infinto, com asas
tecidas com as fibras da paixão.
Da Pauliceira desvairada,
és o húmus do devir;
nos sonhos tupiniquins,
és a tinta do porvir...
Tua ternura sincera e leal,
alisa os caminhhos do existir;
tua força audaz e prudente,
te tornas a ânsia do resistir...
Existência-resistência...
Suave canto do alvorecer,
transformando as utopias
com seresta e luar,
e,clamando na dor de todo dia,
gritas por vida e liberdade,
queres a estrela da poesia
e os ventos ondulantes do ar,
uma guerra de magia,
a revolução e o amar...
AMIGO
Jorge Bichuetti
( Charles P L Alves )
O céu anda azul e as estrela cintilantes,
a lua transformou-se num canto de ternura
e, até, o chão coberto de folhas indolentes,
canta na vida e na noite o valor da levedura...
O fermento é um mestre do crescimento,
de perto, os espinhos são guardiões do jardim...
E se as flores nascem e nos dão alento,
assim, vivem, por terem, no sol, o seu sim...
Se nuvens surgiram com o seu triste cinzento,
um arco-íris há vir, com todo o seu explendor:
nada vida tudo passa, só não passa o amor.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
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