DIÁRIO DE BORDO: A ARTE E A MAGIA DA MUDANÇA.

                                                              JorgeBichuetti

Céu, passarinhos, álamos bailarinos, flores cheirosas e os carinhos da Lua, se ouveram, eu nãi vi... Os perdi. Como ontem perdi uma alegria vital, para mim, que é manter ágile no plano do diálogo o blog: assim, começo com meu verdadeiro pedido de perdão. Hoje, ele será, gradativamente, retomado na velocidade criativos dos encontros que me sustentam e sustem a ptópria vida...
Gravamos num estúdio o samba-enredo, "Maria, Maria no país da liberdade", e não conhecia o esforço apolínio que dá sustentablidade a alegria de Dionísio...
Grande labuta... vitoriosa...
Gritaremos, sambando, pelos direitos da mulher... e pela inclusão social, pela liberdade e humanização da vida; com o samba no pe e a união militante dos excluidos que querem um outro mundo possível, sairemos naavenida...Arte-militante; festa-rebeldia; indignação criativa...
Não basta clamar por valores e direitos, temos que ocupar a cidade e com arte, alegria, solidariedaede e ternura, abrir os espaços para que os que não podem, para os que são negados e mortificados, caibam na vida, caibam na cidade e na cultura.
Seta-feira, abrindo o carnaval, na avenida a dor e a lágrima cantam suas utopias e lutam, no compasso de um samba, pelo raiar de um novo dia de justça, partilha, compaixão e vida solidária...
Pelo direito à diferença, lutamos...
Por cidadania plena, democracia, solidariedade, justiça social, liberdade. ecologia e inclusão social,, lutamos...
Que o pão se multiplique e não haja mais fome...
Que um novo mundo do trabalho seja inventado, e não persita mais a alienação e a mais-valia...
Que a esperança e o sonho, sejam reinventados numa vida de ternura, suavidade e partilha...
Que a paz seja presente e dominante, contendo toda violência e todo desamor...
Um mundo sem opressores e exploradores, um mundo de companheirismo e cumplicidade, cooperação e comunhão, este sonho, nós perseguimos...
E para aqueles que com tristeza, declaram a morte da história... Daqui, poucos dias, 04 de março, estamos  pela manhã, na avenida, cantando com os sonhos nos pés e nosso amor pelo povo oprimido e sofrido, explodindo e expandido, nossos corações numa multidão de alegria... A vida ouvirá: Oh! abre alas que eu quero passar... eu sou da lida, não posso negar rosas... e que vai ganhar"...
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Preciamos fazer a vida caber na vida...
Quase sempre lidamos com nossos limitações e problemas e cuidados dos dilacerados pela realidade excludente, fazendo conosco e com eles, um trabalho de adaptação passivo ao mundo que oprime e exclui...
O nvo vem da divergência que se torna potência afirmativa e criativa: eis os caminhos das n revoluções que necessitamos fazer já , na nossa vida e no mundo.
Ocupar, criar... Ousar e fazer caber a diferença no cotidiano da cidade, da família, das comunidades, das diversas instituições, da cultura e da vida...
Ocupemos os territórios da vida: sem medo de ser feliz...
Libertemos , rompendo as corentes  de aço e as mentais que pertuam senzalas e chibatadas, punindo os que não são incluídos ou são incluídos diferencialmente, com uma inferioridade tatuada na carne viva dos seus caminhos e sonhos.
Relembremos Hebe de Bonafini: revolução se faz, fazendo; revolução se faz, partilhando; e revolução se faz, dando-se...
Então, vivamos os sonhos, fazendo fissuras no socius, e forjando espaços de liverdade , onde a vida de todos possa cantar, sonhar e amar...