Jorge Bichuetti
Voa livre a gaivota,
lhe encanta o azul:
há horizonte e mar...
Miro e me faço criança,
castelo de areia e sonhos;
me misturo e me desperto,
rastejando entre caminhos
entre conchas e a espuma
do mar... dos mares que
já me tiveram ave, gaivota,
um sonho no azul do infinito,
uma flor nas entranhas do amor,
uma poesia na ousadia de ir,
navegando entre nuvens,
para no raiar da aurora... ser
o canto da ternura... corpo
azulado num único cantar:
- a vida é a loucura de
suavemente parir nos braços
do corpo amado
o aconchego doce e sereno
de um cálido e singelo
lar... água; terra; fogo; e ar...
CANTO
Jorge Bichuetti
MInha vida é um canto...
um canto qualquer... canto,
a alegria e a dor, no espinho a flor...
Minha vida tem encantos...
magias humanas... um humano
sonhar... nos braços que abraço
a suavidade do amar;
amar vadio e sacro, amar
feito bicho, feito anjo...
atando laços e asas,
que atadas são no vento
caminhos da liberdade-
um êxtase nas lágrimas,
uma roda girando no céu,
criando deuses e anjos,
para na alegria de um beijo
o amor eternizar...
2 comentários:
A gaivota voa livre pelo azul do céu, refresca-se na bruma misteriosa do mar e segue seu rumo, paira ao vento e sente, sente apenas a felicidade do que é simples e belo.
Jorge, a sua poesia nos solta no imaginário dos nossos sentires.
Um forte abraço
oa.s
OA>S: tuas palavras poetizam o caminho e dão voos aos sonhos azuis. abs ternos, jorge
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