Jorge Bichuetti
O tempo passou bailando
a valsa dos adeuses;
não o vi, nem mesmo o fotografei...
ele passou;
deixando meus olhos turvos de lágrimas
e o meu coração solitário...
com o seu lenço branco,
numa esquina qualquer...
entre o abismo da saudade
e a dor da etrna espera:
oh! como sei que ele não volta!
mas, espero o retorno do que levou...
Espero os amores perdidos,
os sonhos esquecidos... eu espero
a vida levado pelas batidas do tempo...
Espero minha vida...
A quero de volta...
Assim, vivo esperando
que num assalto do vento
o tempo passado se torne
um novo presente...
NA JANELA
Jorge Bichuetti
Ali, parado, na janela, a vida
caminha, lentamente, vaga e
incerta... ela é um rabisco;
u'a criança cabisbaixa entre cadernos;
dois amantes na ardência de um beijo;
um poeta caçando, no sopro do vento,
a magia e a ternura
das palavras banais
que ocultam, entre si,
um louco e suave... encantamento...
5 comentários:
Querido Jorge,
Quanta beleza em sua versatilidade!Algumas pedras são talhadas de arte e vida...
Seguiremos em frente nesse trajeto... já valeu a caminhada ao encantramos pessoas como você.
Beijos no coração,
Sumaia
Sumaia: querida a miga; os versos vão tecendo caminhos e horizontes desta npssa caminhada de fé esperança; abs ternos; jorge
A esperança viverá para sempre nos corações que lhe derem abrigo.
Lindíssimo, como sempre Jorge.
abraço
oa.s
OA.S: abrigá-la é compor uma vida na terna melodia da paz... abs ternos, jorge
E no azul nos encontramos vida a fora...ora sendo braço que abraça ora sendo colo que aninha...
Beijos...com o meu carinho em ti...Mila.
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